segunda-feira, 27 de julho de 2015

Demanda doméstica por passagem aérea sobe 1,7% em junho na base anual, diz Abear

A demanda doméstica por passagens aéreas cresceu 1,7% em junho deste ano na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo levantamento divulgado nesta quinta-feira, 23, pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), que reúne os dados das principais companhias aéreas brasileiras (TAM, Gol, Azul e Avianca). Com isso, no acumulado do ano, a demanda registra alta de 3,8%.
A oferta apresentou expansão no mês passado de 2,5% em relação ao mesmo período de 2014. Com isso, a taxa de ocupação teve queda de 0,6 ponto porcentual (p.p.), para 77,9%. Nos seis primeiros meses do ano, a capacidade teve expansão de 2,8%, levando a taxa de ocupação a avançar 0,7 p.p., para 80%.
No total, as empresas aéreas brasileiras embarcaram em junho 7,6 milhões de passageiros, o que corresponde a um aumento de 6% ante mesmo período do ano anterior. No ano, o volume transportado alcança 47,1 milhões de passageiros, alta de 3,3%.
O consultor técnico da Abear Maurício Emboaba destacou que, apesar da queda na taxa de ocupação em junho, o aproveitamento continua bom. Segundo o executivo, os aviões ainda estão bem ocupados e a indústria tem se mostrado eficiente. Ele explicou, no entanto, que já é possível ver um abatimento na curva de crescimento de demanda, repercutindo a situação econômica do País.
Em termos de participação de mercado, medida pela demanda por RPK (passageiro-quilômetro transportado), a TAM voltou a aparecer na liderança em junho, com 37,02%, superando a Gol, com 36,70%. Em seguida vem a Azul, com 17,12%, e Avianca, com 9,16%.
Internacional
No mercado internacional, a demanda cresceu 11,6% em junho frente ao mesmo mês do ano passado. Já a oferta foi ampliada 12,3%, levando a taxa de ocupação a baixar 0,5 ponto porcentual, para 80,9%.
No segmento, a TAM ficou com 81,15% do mercado, enquanto a Gol ficou com 12,40%. Azul chegou a 6,40%, enquanto a Avianca teve participação inferior a 1%. No segmento, as empresas brasileiras embarcaram juntas 560 mil passageiros em junho, alta de 13,6%.
De acordo com o consultor, a oferta e a demanda continuam altas no segmento. Ele explicou que a dinâmica é um pouco diferente do mercado nacional, uma vez que as decisões de viagens internacionais são mais antecipadas que em domésticas, levando mais tempo para sentir uma desaceleração.
No semestre, a demanda cresceu 13,1% e a oferta teve elevação de 13,6%. A taxa de ocupação teve retração de 0,4 ponto porcentual, para 80,5%. O total de passageiros transportados somou 3,5 milhões, em expansão de 15,1% sobre os primeiros seis meses do ano passado.

domingo, 26 de julho de 2015

Dia dos Pais deve colocar R$ 3,8 bi no comércio

Dia dos Pais deve colocar R$ 3,8 bi no comércio

ShutterstockShutterstock
Segundo pesquisa da Fecomércio RJ/Ipsos, 32% dos brasileiros devem comprar presente para a data
O Dia dos Pais deve injetar R$ 3,8 bilhões no comércio, segundo pesquisa realizada com 1200 consumidores de 70 municípios brasileiros pela Fecomércio RJ / Ipsos, divulgada hoje (22). Segundo o levantamento, 32% dos brasileiros pretendem presentear seus pais no próximo dia 9. No ano passado, o percentual era de 31%.
E mesmo em um cenário de consumo mais retraído, o valor médio do presente teve alta de 9% em relação a 2014 e deve ficar em R$ 82.
“No atual cenário de desemprego elevado, associado à atmosfera de incerteza e de um consumidor cada vez mais retraído ao consumo, o Dia dos Pais ganha ainda mais importância no comércio. As datas comemorativas são uma oportunidade para o empresário fidelizar clientes, que estão cada vez mais seletivos e, com isso, amenizar os efeitos da desaceleração econômica”, afirmou, por meio de nota, a gerente de Pesquisa da Fecomércio RJ, Juliana Campos.

Entre os itens que devem ganhar a cesta de compras para a data, roupas lideram a intenção de compra: 41% pretendem dar esse item para os pais. Em seguida, aparecem perfumes e cosméticos (13%) e calçados e acessórios (9%).

sábado, 25 de julho de 2015

Guia ensina a cortar gastos e sair do vermelho em tempo de crise

Guia ensina a cortar gastos e sair do vermelho em tempo de crise

Especialistas ouvidos pelo DIA apontam o que fazer para orçamento não estourar

MAX LEONE
Rio - Além de caprichar na pechincha, oito em cada dez brasileiros percebem que é preciso mudar hábitos de consumo em tempos de crise. Pesquisa da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi) revela que 84% dos entrevistados pretendem alterar gastos para adequar o orçamento cada vez mais apertado. Despesas com lazer (83%), vestuário (77%) e alimentação (76%) foram as mais apontadas e que devem ser reduzidas. O DIA montou guia com dicas de especialistas para diminuir alguns gastos mensais em até 30%.
Com dois financiamentos, Patrícia diz que, por enquanto, não têm intensão de fazer mais empréstimos
Foto:  Carlo Wrede / Agência O Dia
Uma das medidas a ser adotada, segundo o consultor de varejo do Grupo Azo, Marco Quintarelli, é dar prioridade a produtos de marca própria na lista de compras do supermercado. O especialista afirma que principalmente na parte de material de limpeza e descartáveis a diferença de preço, em relação aos de marcas líderes, chega, em média a 25%. Um alvejante que custa R$14,50 sai a R$ 9,49 se for comprada em supermercado que trabalha com marca própria. Já um limpador desengordurante de marca conhecida tem preço de R$ 7,60 e o concorrente sai por R$ 6,65.
“O brasileiro já não tem tanta resistência de comprar os marcas próprias. Os norte-americanos e europeus têm esse costume consolidado”, informa Quintarelli. 
Foto:  Arte: O Dia Online
Outra iniciativa é fazer compras em grupos, aproveitando os preços mais em conta nos chamados atacarejos. “Os consumidores devem se juntar em família ou entre amigos e fazer compras em quantidade, que acabam saindo mais baratas”, ensina. 
Deixar de comer fora de casa é outra maneira de economizar. Pesquisa da Associação das Empresas de Refeição e Alimentação Convênio para o Trabalhador (Assert) mostra que o gasto médio no Rio é de R$ 33,66. O professor de Finanças do Ibmec/RJ, Gilberto Braga, reforça que o gasto com almoço ou jantar fora em restaurante, com refeição completa para três pessoas fica a partir de R$ 100.
“O consumidor pode cortar os excedentes, reduzindo a quantidade. E também comprar menos refrigerantes, frios, e sobremesas mais elaboradas”, ensina Braga.
A aposentada Patrícia Sussuarana, 52 anos, desistiu de comer fora com o marido, hábito que mantinham todo fim de semana, devido ao custo elevado. “Não tem como arcar com essa conta que antes era prazerosa”, comenta.
Deixar o carro na garagem também está na lista de mudança de hábitos deve ser observada. O custo de estacionar por uma hora, na Cinelândia, por exemplo, fica em R$13. A diária vai a R$ 40. Já com gasolina, o custo mensal para quem anda, em média, 40 quilômetros para ir ao trabalho por dia tem um gasto de R$ 279 por mês.
Adequar o pacote da TV a cabo, internet e celular ao perfil de consumo também é uma saída possível para evitar que o orçamento estoure no fim do mês. “As empresas mexem nos pacotes a cada seis meses de olho na conjuntura econômica e na concorrência. Então, vale a pena negociar, levando em conta se o consumidor usa mais internet, celular ou a TV por assinatura”, orienta Gilberto Braga.
Criatividade evita gastos nas férias
As férias escolares são motivo de alegria para os filhos, mas de preocupação para os pais em relação a aumento de gastos. Segundo Gilberto Braga, do Ibmec/RJ, em tempos de crise, vale a pena usar a criatividade. O especialista sugere atividades que pesam menos no bolso, considerando famílias com apenas um filho.
“Almoço ou jantar fora em restaurante, com refeição para três pessoas sai a partir de R$100 e pode ser substituído por piquenique em local aberto ao custo de R$ 40. Já uma hora em brinquedos eletrônicos em shopping (dez fichas) e lanche em fast-food custam de R$55 a R$ 65 e podem ser trocados por aluguel de fita para vídeo game com sanduíche caseiro e suco natural (R$15). Ou também optar entre cinema no shopping, com ingresso, pipoca refrigerante, estacionamento de R$45 a R$ 60 por DVD em casa, com pipoca e suco (R$ 15)”, enumera.
Medo de fazer empréstimos
A pesquisa da Acrefi também mostrou que os consumidores estão com menos intenções de fazer novos financiamentos. Neste caso, 84% das pessoas ouvidas informaram que estão temerosas com as expectativas de futuro. Grande parte delas espera aumento da inflação e do desemprego para os próximos meses.
O estudo revelou que somente 16% dos entrevistados estão dispostos a tomar crédito. Desse total 35% fariam para comprar um carro e outros 28%, uma casa. No levantamento, 66% afirmaram acreditar que a oferta de crédito à população vai piorar. Enquanto 62% mostraram pessimismo em relação ao crescimento do país.

Governo publica novo reajuste da tabela do Imposto de Renda

Governo publica novo reajuste da tabela do Imposto de Renda

Ficarão isentos os contribuintes que ganham até R$ 1.903,98.
Medida irá afetar o IR declarado pelos contribuintes em 2016.

Do G1, em São Paulo
O governo publicou no "Diário Oficial da União" a lei que prevê um reajuste escalonado da tabela do Imposto de Renda. Os novos valores estavam em vigor desde abril deste ano, por meio de uma medida provisória que precisava ser aprovada pelo Legislativo.
Com o novo modelo, que tem correções diferentes para cada faixa de renda, ficarão isentos os contribuintes que ganham até R$ 1.903,98 – o equivalente a 11,49 milhões de pessoas. 
O reajuste de 6,5% na tabela valerá apenas para as duas primeiras faixas de renda (limite de isenção e a segunda faixa). Na terceira faixa de renda, o reajuste será de 5,5%. Na quarta e na quinta faixas de renda – para quem recebe salários maiores – a tabela do IR será reajustada, respectivamente, em 5% e 4,5%, pelo novo modelo.
VEJA A TABELA DO IMPOSTO DE RENDA
Base de cálculo (em R$) – renda mensal
Alíquota do imposto
(em %)
Parcela a deduzir do IR (R$)
Até 1.903,98
isento
--
De 1.903,99 até 2.826,65
7,5
142,80
De 2.826,66 até 3.751,05
15
354,80
De 3.751,06 até 4.664,68
22,5
636,13
Acima de 4.664,68
27,5
869,36
Fonte: Diário Oficial da União
Se a tabela fosse corrigida em 4,5% para todos os contribuintes, que era a proposta inicial do governo, quem ganhasse até R$ 1.868,22 neste ano não teria de prestar contas. Com o valor de R$ 1.903,98, a faixa de isentos é maior.
A nova tabela vale para o ano-calendário de 2015, ou seja, irá afetar o Imposto de Rendadeclarado pelos contribuintes em 2016.
A lei publicada nesta quarta-feira ainda traz um veto à isenção de PIS/Cofins para o óleo diesel.
O veto, segundo despacho da presidente, deve-se ao fato de "as medidas resultarem em renúncia de arrecadação", além de não terem sido apresentadas as estimativas de impacto e as devidas compensações financeiras.
Renúncia fiscal
Um reajuste maior na tabela do IRPF implicaria em uma renúncia fiscal maior para o governo, ou seja, menos recursos nos cofres públicos. O Executivo busca neste ano atingir uma meta de superávit primário (economia para pagar juros da dívida pública) de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB), ou R$ 66,3 bilhões, para todo o setor público.
A correção da tabela do IR em 4,5% neste ano, proposta original do governo, resultaria em uma renúncia fiscal de R$ 5 bilhões, segundo informações da Fazenda. O reajuste para toda a tabela de 6,5% implicaria em perdas de R$ 7 bilhões em 2015. Segundo o ministro da FazendaJoaquim Levy, o novo formato de reajuste da tabela do IR implica em uma renúncia fiscal pouco acima de R$ 6 bilhões.
Ajuste nas contas
Nos últimos meses, para reequilibrar as contas públicas, que tiveram déficit primário inédito, o governo subiu tributos sobre combustíveis, automóveis, cosméticos, empréstimos e sobre a folha de pagamentos.
Além disso, informou que não faria mais repasses à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) – o que impactará a conta de luz, que, segundo analistas, pode ter aumento acima de 40% neste ano –, limitou benefícios sociais, como seguro-desemprego e abono salarial, e reduziu gastos de custeio e do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Segundo o ministro Joaquim Levy, o governo vai "encontrar recursos ao longo do ano, sem deixar de cumprir a meta fiscal". "Certamente vamos encontrar meios na nossa programação financeira. Sem deixar de cumprir nossa meta, vamos fazer o esforço necessário para permitir esse movimento", declarou ele.

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Rombo nas contas externas diminui 23,4% no semestre, para US$ 38,3 bilhões

Rombo nas contas externas diminui 23,4% no semestre, para US$ 38,3 bilhões

Do UOL, em São Paulo
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A diferença das transações de mercadorias e serviços do Brasil com os outros países ficou negativa em US$ 2,547 bilhões em junho. Apesar de negativo, o resultado veio melhor do que o Banco Central esperava (a expectativa era de -US$ 3,5 bilhões) e representa uma melhora em relação ao mesmo mês de 2014, quando o rombo era o dobro: US$ 5,11 bilhões.
No acumulado do primeiro semestre, o rombo nas contas externas brasileiras atingiu US$ 38,282 bilhões. O valor representa uma melhora de 23,39% em relação aos seis primeiros meses de 2014, quando o rombo alcançou US$ 49,972 bilhões.
Os dados são do Banco Central e foram divulgados nesta quarta-feira (22).
O cálculo do indicador considera, além das importações e exportações registradas pela balança comercial, os gastos com serviços e as rendas.
Medido em 12 meses, a diferença entre o que país gastou e o que recebeu nas transações internacionais relativas a comércio, serviços, rendas e transferências unilaterais (agora chamada de renda secundária) foi de US$ 93,051 bilhões, o equivalente a 4,36% do PIB estimado pelo BC. Nos 12 meses encerrados em maio, o deficit tinha sido de 4,41% do PIB.
Para o ano, o BC estima rombo de US$ 81 bilhões, ou 4,17% do Produto Interno Bruto (PIB). 
Desde abril, o BC passou a divulgar as estatísticas externas sob nova metodologia internacional. Por ora, os dados da série história foram revisados até janeiro de 2014.

Balança comercial ficou positiva

No mês passado, a conta de serviços (viagens internacionais, transportes, aluguel de equipamentos, seguros, entre outros) contribuiu para o resultado negativo, com US$ 3,432 bilhões de deficit. Na conta de renda primária (lucros e dividendos, pagamentos de juros e salários) o saldo negativo ficou em US$ 3,744 bilhões.
A conta de renda secundária (renda gerada em uma economia e distribuída para outra, como doações e remessas de dólares, sem contrapartida de serviços ou bens) apresentou resultado positivo de US$ 231 milhões, assim como a balança comercial (exportações e importações), de US$ 4,398 bilhões.

Investimento direto

Quando o país tem deficit em conta-corrente, ou seja, gasta além da renda do país, é preciso financiar esse resultado com investimentos estrangeiros ou tomar dinheiro emprestado no exterior. O investimento direto no país (IDP), recursos que entram no Brasil e vão para o setor produtivo da economia, é considerado a melhor forma de financiar por ser de longo prazo.
Em junho, o IDP chegou a US$ 5,397 bilhões, acima do estimado pela própria instituição, que esperava US$ 4 bilhões de ingresso para o mês, mas abaixo do resultado de junho de 2014 (US$ 6,569 bilhões).
Com isso, acumula US$ 30,918 bilhões nos seis meses do ano, contra US$ 45,901 bilhões vistos um ano antes. Para 2015, o BC prevê ingresso de US$ 80 bilhões, ou 4,12% do PIB, contra US$ 96,851 bilhões em 2014, 4,13% do PIB.
(Com Agência Brasil, Reuters e Valor)

CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO - PRESTAÇÃO DE CONTAS (22-07-2015)

CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO - PRESTAÇÃO DE CONTAS (22-07-2015)

- 12 (doze) reuniões realizadas
- 31,5 (trinta e uma horas e meia) horas de debates
- 25,5 (vinte e cinco horas e meia) horas em trânsito
- 1285 (hum mil duzentos e oitenta e cinco) km percorridos

Prévia da inflação oficial registra maior alta em 12 meses desde 2003, diz IBGE

Prévia da inflação oficial registra maior alta em 12 meses desde 2003, diz IBGE

IPCA-15 avançou 0,59% em julho, no maior resultado para o mês dos últimos 7 anos
Do R7
Dados mostram desaceleração de 0,4 ponto percentual no índiceDivulgação/Fecomércio-DF
A prévia da inflação oficial de preços, calculada mensalmente pelo IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15), registrou variação de 0,59% no mês de julho. Com o resultado,o maior para o mês desde 2008, o índice acumulou alta de 9,25% nos últimos 12 meses, taxa mais elevada desde dezembro de 2003.
Os dados, divulgado nesta quarta-feira (22), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mostram que apesar da alta, o índice de preços apresentou uma desaceleração de 0,4 ponto percentual em relação ao mês de junho, quando a taxa foi de 0,99%.
Com o resultado do mês, o acumulado do índice ao longo deste ano está em 6,9%, taxa 2,73 ponto percentual acima da apurada mesmo período do ano anterior, de 4,17%.
Setores
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, apenas habitação (+ 1,15%) e comunicação (+ 0,59%) ficaram acima dos resultados do mês anterior .
No grupo de Habitação, a maior variação partiu novamente da alta de preços da energia elétrica (+ 1,91%). Segundo o IBGE, a taxa foi influenciada pela região de Curitiba, onde houve variação de 8,44%. Em São Paulo, os preços das contas de luz foram reajustados em 17%.
Também em habitação ficaram mais caras as tarifas de água e esgoto, que apresentaram alta de 4,1% no mês.
O cálculo do IPCA-15 levaram em conta os preços coletados entre 12 de junho 14 de julho de 2015. O indicador analisa os itens que impactam no orçamento das famílias com renda entre um a 40 salários mínimos nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia.
Alimentos
Entro os alimentos e as bebidas, o índice aponta para uma desaceleração na alta dos preços, passando de uma variação de 1,21% no mês de junho para 0,64%.
Apesar dos aumentos de preços verificados no preço do leite (+ 3,71%), do pão (+ 1,26%), dos ovos (+ 1,59%) e do frango (+ 1,1%), outros produtos importantes no consumo das famílias ficaram mais baratos no mês.
Entre os itens do grupo de alimentos e bebidas que tiveram variações negativas no período, destacam-se o preço do tomate (- 20,37%), da cenoura (- 12,75%), do feijão fradinho (- 6,27%), das hortaliças (- 6,08%), do feijão preto (- 2,17%), dos pescados (- 1,93%) e do óleo de soja (- 1,09%).